Quando o Cante Alentejano estava para ser património imaterial da Humanidade, a convite do João Gil um grupo de músicos reuniu-se para um concerto em Serpa de apoio a esta ação. A esse grupo chamei "Tais Quais". Com raízes e ligações ao Alentejo, o grupo de músicos inventou uma identidade própria e propôs-se a continuar a descobrir e a compor temas dentro de uma matriz popular sujeita às características de cada um, já que provinham de áreas musicais distintas. A essa primeira aventura discográfica deram o nome "Os Fabulosos Tais Quais". Tendo atingido o galardão de Disco de Ouro, esse primeiro trabalho foi seguido de alguns concertos de marcação complicada pelas agendas de cada um, mas sempre com uma aceitação e um sucesso difíceis de descrever. É certo que um novo conceito de espectáculo foi criado pelos Tais Quais: canções populares, canções tradicionais, adaptações modernas, contos, piadas, cante.. numa interacção com o público enorme e uma sensação de satisfação e felicidade partilhada por todos. Desse tempo veio o segundo registo, este gravado ao vivo no Tivoli. Mas o tempo foge, a vida também...
Corria o ano de 2018 quando os Tais Quais combinam novos encontros. Desta vez o desafio lançado foi o do trabalho de composição em conjunto, novas parcerias e novas autorias poderiam dar canções novas. E assim foi, começando com três ou quatro temas, conseguiram marcar uma mini residência no Teatro Villaret; com essa oportunidade veio a energia e a confiança para a concretização deste trabalho, um ano após essas sessões no Villaret.
Assim aparecem "As Novas Aventuras dos Tais Quais". Neste trabalho todos são autores, todos trabalharam para criar um lote de canções novas e frescas, resultados improváveis de parcerias nunca dantes experimentadas.