Flak, que conta com uma longa carreira ligada a grupos como os Rádio Macau ou, mais recentemente, Micro Audio Waves, regressa aos trabalhos a solo.
O guitarrista apresenta agora, em formato “essencialmente” acústico e com acompanhamento económico, as canções em português, que tem vindo a escrever nos últimos anos, e que foram gravadas em Setembro último, para constarem deste novo álbum, intitulado “Nada Escrito”.
“Sinto estas canções mais próximas da folk, talvez com algumas pinceladas psicadélicas”, revela o guitarrista e compositor.
“Nada Escrito” traz-nos onze temas produzidos pelo próprio Flak, que lhes empresta as suas guitarras e a sua voz, e conta com as participações de Ricardo Frutuoso nas guitarras (que co-produziu o álbum e é também o autor das ilustrações da capa do CD), Nuno Espírito Santo no baixo, Filipe Valentim (Rádio Macau) nos teclados e João Freitas na bateria.
As letras são, na sua grande maioria, assinadas por mais um cúmplice de longa data – Pedro Malaquias. Podemos, no entanto, encontrar também temas com textos de Camões, Cesário Verde e Vítor Lindegaard (Vitinha).
O primeiro single retirado de “Nada Escrito” é “Um Céu de Diamante”, canção pop delicada que vem confirmar o que já há muito era sabido: que estamos na presença dum autor e intérprete absolutamente único no panorama da música popular portuguesa: Flak.