7 de Janeiro de 2022, a véspera do aniversário de David Bowie, verá o lançamento de "Toy (Toy: Box), que disponibilizará o lendário álbum inédito em versões 3 CDs ou 6 vinis de 10"
"Toy" foi gravado depois da espetacular atuação de David Bowie em Glastonbury, em 2000. Bowie entrou em estúdio com a sua banda – Mark Plati, Sterling Campbell, Gail Ann Dorsey, Earl Slick, Mike Garson, Holly Palmer e Emm Gryner – para gravar novas versões de canções que ele tinha gravado em 1964-1971. O plano de Bowie era de gravar o álbum "à antiga" com a banda a atuar ao vivo, escolher as melhores versões e lançar o álbum o mais rapidamente possível. Foi um plano notavelmente avançado para a época, mas infelizmente, em 2001, o conceito de "álbum surpresa" e a respetiva tecnologia ainda não existiam, o que impossibilitou o lançamento de "Toy", como o álbum agora era chamado, para os fãs tão instantaneamente quanto Bowie queria. Por conseguinte, Bowie fez o que fazia melhor: lançou-se noutro projeto, que começou com algumas das canções novas gravadas nas sessões de TOY e se cristalizou no álbum "Heathen", que foi lançado em 2002 e é considerado um dos seus melhores discos.
"Toy: Box" inclui um segundo CD com misturas e versões alternativas, entre as quais, lados B (versões do single de estreia de Bowie, "Liza Jane," e "In The Heat Of The Morning", de 1967), misturas posteriores de Tony Visconti e a "Tibet Version" de "Silly Boy Blue," gravada no The Looking Glass Studio na altura do concerto na Tibet House, em Nova Iorque, em 2001, com Philip Glass ao piano e Moby na guitarra.
O terceiro CD inclui misturas "Unplugged & Somewhat Slightly Electric" de treze faixas de "Toy". Segundo o produtor Mark Plati, "Quando estávamos a gravar, o Earl Slick sugeriu que eu e ele fizéssemos overdub das guitarras acústicas em todas as canções. Ele disse que era um truque do Keith Richards, às vezes as guitarras entravam numa parte da faixa, noutras eram mais subliminares. Mais tarde, quando estávamos na mistura, o David ouviu uma das canções só com voz e guitarras acústicas, e teve a ideia de fazermos algumas misturas daquelas que um dia poderiam ser úteis. Depois de acrescentarmos alguns elementos, achei que poderia ser um disco completamente diferente. Duas décadas depois, tive a felicidade de concretizar aquela ideia".
A abordagem de "capturar o momento" das sessões de gravação estende-se ao desenho da capa, concebido por Bowie, com uma foto dele em bebé, mas com um rosto contemporâneo. O conjunto inclui ainda um livro de 16 páginas a cores com fotos inéditas da autoria de Frank Ockenfels 3.
- Disco 1 -
- Disco 2 -
- Disco 3 -