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Em "Fados de Coimbra e Outras Canções", Zeca Afonso regressa à casa de partida: a Canção Coimbrã.
É bonito quando um círculo se completa: José Afonso começa no fado de Coimbra nos anos 50, reinventa a música tradicional portuguesa “desfadizando-se” e regressa à nascente no comovente Fados de Coimbra e Outras Canções. Nos anos 60, Zeca associara o fado de Coimbra ao regime bolorento de então. Volvidas duas décadas, e tendo tanta água corrido por debaixo da ponte, pode finalmente fazer as pazes com o seu querido fado de Coimbra, que nunca teve qualquer culpa afinal. É o próprio Zeca que reconhece o óbvio: “o fado de Coimbra não é de esquerda, não é de direita, é um património cultural.” - Ricardo Romano, Altamont
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