Virou! (2009)
Combate EP (2010)
Roque Popular (2012)
Diabo na Cruz (2014)
Sem eles, a música portuguesa não seria a mesma. Com eles, a música portuguesa cresceu. Porque foi capaz de olhar para dentro, compreender a riqueza da sua herança cultural e seguir em frente. Numa altura em que se prepara um novo ciclo na vida de Diabo na Cruz, é tempo de olhar para o que foi feito até agora.
Nesta caixa cabe a discografia essencial de uma das bandas mais essenciais da música portuguesa contemporânea. Discos há muito esgotados e procurados voltam a ver a luz do dia numa edição que agrupa os três álbuns de estúdio – "Virou!" (2009), "Roque Popular" (2012) e "Diabo na Cruz" (2014) – mais o EP "Combate" (2010).
São três discos de personalidade vincada, que demonstram uma paixão pelo território, pela cultura e pelo sabor da língua portuguesa. Beberam de referências anglo-saxónicas, quiseram provocar ideias saloias, procuraram os prazeres proibidos da pop e encontraram a alegria num país condenado a tristes fados. Erguida nos ombros do legado da música portuguesa, esta é música do século XXI capaz de dizer algo de novo sobre as pessoas que o povoam, com o dom de digerir o mundo através do corpo de uma canção.
Os Diabo na Cruz transpiram música, fazem dela o que querem e com isso mudaram o mundo. Ou pelo menos o mundo dos muitos que com eles cantam, dançam e frutificam as suas canções. Concerto a concerto, canção a canção, estão hoje num lugar que só a eles pertence, livres para ser o que quiserem.