Há muito a brincar com a ideia de cruzamentos, de culturas e inspirações, JIBÓIA nunca procurou disfarçar o lado mais diáspora de Lisboa que se respira em cada acorde e cada progressão. “Masala”, no embalo índico de mistura de especiarias, eleva a técnica gastronómica numa viagem a quatro braços e a tantas outras vozes pelas cidades mais aromatizadas e tropicais do mundo, em que a dança cultural constraste com o negrume civilizacional. O novo álbum da serpente, adolador de divindades caídas, cruza sabores, influências, coordenadas geográficas e até, em contraste, a orgânica da bateria de Ricardo Martins com toda a maquinaria processada por JIBÓIA.
A JIBÓIA trocou de pele, mas não largou as escamas: estão garridas, saturadas, mas muito mais negras e pesadas, e são elas que nos guiam pela viagem a cada ingrediente geográfico trazidos para a sua “Masala”. O álbum foi gravado nos Estúdios Sá da Bandeira com produção de Jonathan Saldanha (HHY & the Macumbas, Fujako).
Limitado a 500 Cópias