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GISELA JOÃO-GISELA JOÃO (CD)

GISELA JOÃO-GISELA JOÃO (CD)
Artista: Gisela João
Título: Gisela João
Género: Fado 
Formato: CD
Editora: Evc
Data de Edição: 2013-07-01
Pontos pela Compra: 6
Disponibilidade: 5 Dias
Preço: 9,99€
Pontos necessários para comprar: 100
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Há dois anos que Gisela João anda nas bocas do mundo, mas só agora a fadista quis lançar o seu disco de estreia. E, provavelmente por isso, as 14 músicas do álbum contam outras tantas histórias para chegar a um único denominador: a realidade, mesmo quando dói, tem de ser olhada de frente.

Apontada por Camané como a grande aposta musical para 2013, Gisela João tem pisado palcos em Lisboa, como o Centro Cultural de Belém, a discoteca Lux (primeiro como convidada de Nicolas Jaar e depois num concerto em nome próprio), o Teatro do Bairro, o clube Frágil, O Sr. Vinho, ou a tasca da Bela, em Alfama.

É sem duvida um disco de fado. Mas Gisela desviou-se do óbvio: fez novos arranjos, derivou para canções populares, até atualizou a Casa da Mariquinhas com uma letra de Capicua, uma rapper do Porto. Nas histórias que Gisela canta, há amor e desilusão, mas também um olhar de rapina sobre a realidade social - não fosse o fado a narrativa musical dos tempos difíceis.

Neste disco, tudo o que pode parecer absolutamente novo é na verdade um retorno à génese do fado, à sua autenticidade maior. A forma como Gisela se entrega às palavras, como se deixa levar por elas. É um fado menos estilizado, onde a abordagem dos instrumentos foge da sonoridade barroca habitual, mas no entanto não deixa de ser um fado mais genuíno.

Para quem acredita que o fado é um exclusivo lisboeta, desengane-se: Amália foi criada no Fundão. Beatriz da Conceição, Maria da Fé, Tony de Matos e José Fontes Rocha, por exemplo, nasceram no Porto. Lucília do Carmo é de Portalegre. Gisela João é toda minhota.

Nasceu em Barcelos, conheceu o fado na rádio e começou a reproduzi-lo para a família, primeiro, para os amigos e vizinhos, depois, em concursos de talentos infantis. Mudou-se para o Porto, queria estudar design de moda.

Mas o canto foi mais forte, entrou no circuito marialva da Invicta e ali passou uns anos, acabando por desaguar na Mouraria. E foi aí que a miúda franzina, de voz rouca e poderosa, começou a mostrar ao resto do mundo aquilo que ela mesma diz, nas últimas palavras da última música do seu primeiro disco: «Não é fadista quem quer, mas sim quem nasceu fadista».

 

1. Madrugada sem sono
2. Vieste do fim do mundo
3. Meu amigo está longe
4. Bailarico saloio
5. Voltaste
6. Sei finalmente
7. Canto de rua
8. Primavera triste
9. (A casa da) Mariquinhas
10. Sou tua
11. Malhões e Vira
12. Maldição
13. Não venhas tarde
14. Antigamente

 

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