No próximo mês de novembro, comemora-se o 50º aniversário do lançamento do álbum “The Man Who Sold The World” na América do Norte. O resto do mundo teria que esperar até abril de 1971 para ver a edição deste álbum que marcava não só a entrada de Bowie na década de 1970 mas, também, o início de uma colaboração com o guitarrista Mick Ronson que duraria até “Scary Monsters” e incluiria vários álbuns marcantes como “Hunky Dory”, “Ziggy Stardust” e “Aladdin Sane”.
Originalmente intitulado “Metrobolist”, o nome do álbum foi mudado no último minuto para “The Man Who Sold the World” – as fitas master estéreo originais foram inclusive identificadas como “Metrobolist”, com o título a ser riscado à mão quando se decidiu a mudança. Esta reedição do álbum em 2020 recuperando o título original de “Metrobolist”, tem o áudio remisturado pelo produtor original Tony Visconti com exceção da faixa ‘After All’, que Tony considerou perfeita tal como está e é incluída no alinhamento na versão remasterizada em 2015.
A artwork de “Metrobolist”é assinada por Mike Weller, que foi igualmente o autor da capa original que a Mercury se recusou a lançar. O livrete que acompanha a edição inclui muitas fotos nunca usadas de Bowie envergando o infame ‘vestido’ de Keith MacMillan Mr. Fish, tiradas no Hasson Hall, o qual foi a causa de muita controvérsia quando uma das fotos foi usada na capa do álbum “The Man Who Sold The World” na versão editada na primavera de 1971.